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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mitra ou Jesus?

Alto relevo de Mitra. Notem a auréola divina, também utilizada nas imagens cristãs.




1. Nasceu de uma virgem numa manjedoura no dia 25 de dezembro e foi venerado por humildes pastores;
2. Manteve-se casto a vida toda e operou vários milagres;
3. Celebrou uma Santa Ceia, junto com 12 discípulos, antes de voltar para a casa do Pai;

4. Ascendeu ao Céu de onde prometeu voltar no fim dos tempos para o Juízo Final;

5. Garantia a vida eterna a quem se batizasse.



Estamos falando de Cristo?


Absolutamente não! Estas são apenas algumas das peculiaridades do deus Mitra, cujo culto, começado na Pérsia não menos de 4000 anos atrás, difundiu-se em todo o território do Império Romano chegando a ser uma das religiões mais bem sucedidas (mais popular que o próprio cristianismo) durante quase quatro séculos seguidos.


Como atestam os antigos textos em sânscrito (1400 a.C.), na religião dos antigos Persas, Mitra (ou Mithras da palavra mihr, sol) era considerado um anjo inferior a Ormuzd, o Ser Supremo, mas superior ao deus Sol. Durante o período védico do hinduísmo Mitra (associado a Varuna) era o deus da criação, da ordem universal e da amizade. Os Magos afirmavam que existia uma Trindade formada por Mitra (o sol espiritual, o Sol Dominus Invictus dos Romanos), Ormuzd e Ahriman. Mitra era onissapiente ( que sabe tudo ), inimigo da escuridade e do mal, deus das vitórias militares. Protetor dos justos, agia como mediador entre a humanidade e o Ser Supremo. Ele encarnou-se para viver entre os homens e enfim morreu para que todos fossem salvos. Os fiéis comemoravam a sua ressurreição durante cerimônias onde eram proferidas as palavras:


"Aquele que não irá comer o meu corpo e beber o meu sangue, assim que ele seja em mim e eu nele, não será salvo"


Mitra era tido como Logos (a Palavra) e a purificação mediante o batismo era necessária para obter a vida eterna. Existiam sete níveis de iniciação, cada um coligado a um planeta: Corax (Mercúrio), Nymphus (Vênus), Miles (Marte), Leo (Júpiter), Perses (Lua), Heliodromos (Sol) e, enfim, Padre (Saturno). Assim como entre os Essênios, os iniciados de grau inferior (os aprendizes: Corax e Nymphus) tinham que servir os iniciados de nível superior: os companheiros (Miles e Leo), os mestres (Perses e Heliodromos) e o venerando Padre.


O mitraísmo que entrou no Império Romano era uma mistura de mitraísmo persa, astrologia babilônica e mistérios gregos. Os primeiros contatos entre o mundo romano e mitraístas persas datam do I século antes de Cristo, como atesta uma epígrafe de Antíoco I de Comagene (69-34 a.C.) encontrada na Ásia Menor. Sabe-se, também, que adoradores de Mitra já existiam em Roma na época de Pompeu (67 a.C.) quando, de acordo com o historiador Plutarco, tropas desse triúnviro ( Magistrado romano incumbido, com mais dois colegas, de uma parte da administração pública. ) descobriram os "rituais secretos" de prisioneiros capturados na Cilícia (a terra de São Paulo). Entretanto os restos mais antigos do culto de Mitra no território do Império Romano foram encontrados na cidade de Carnuntum (próxima do Rio Danúbio). Uma legião romana, a XV Apollinaris, foi enviada de Carnuntum à Ásia para combater contra Judeus e Persas e, quando regressou, construiu um templo consagrado a Mitra.



Em Roma surgiram mais de 700 templos dedicados a esse novo deus e mais ainda na cidade de Óstia. Todavia o culto foi oficialmente aceito no Império só a partir do fim do segundo século e alcançou o apogeu de sua popularidade no terceiro século da nossa era. Da mesma forma que os cristãos, entre os fâmulos ( criado, servidor ) de Mitra não tinha discriminação social mas, enquanto os primeiros pertenciam principalmente à pequena burguesia urbana, o mitraísmo era essencialmente difuso entre três classes: os mercantes, os escravos e os militares. Como os soldados eram destacados ao longo das compridas fronteiras imperiais, restos desse antigo culto foram encontrados em abundância onde existiam guarnições e fortes romanos.


Caverna onde os seguidores de Mitra faziam seus cultos religiosos, assim como os cristãos dos primeiros séculos.




O culto de Mitra era uma religião misteriosa e simbólica; as mulheres ficavam excluídas das formas exteriores e regulares da liturgia. Muitos elementos de sua organização lembram os da moderna Maçonaria. Os templos subterrâneos reproduziam o firmamento enquanto a arte mitraísta insistia na representação de corpos celestes (o zodíaco, os planetas, o sol, a lua e as estrelas) como também da serpente, do cão, do corvo, do escorpião ( todas constelações do hemisfério boreal) e da árvore. Sempre foi uma religião privada que jamais recebeu verbas públicas, sendo os templos de Mitra singelos e despidos daquela ostentação que caracterizava as basílicas paleo-cristãs. Se por um lado esse culto, devido sua grande tolerância em relação aos outros credos, nunca foi perseguido, por outro lado nunca gozou da propaganda resultante de persecuções recorrentes.


A história de Mitra principia com o Demiurgo (Ahriman) oprimindo a humanidade. Apiedado, Mitra encarnou-se no dia 25 de dezembro, data que na antiguidade correspondia ao solstício de inverno. Ele nasceu de uma rocha e pregou numa caverna (também Jesus veio ao mundo numa gruta), porém, segundo a mitologia persa, Mitra fora gerado por uma virgem denominada "Mãe de Deus". Durante sua vida terrena Mitra manteve-se casto, pregou a irmandade universal e operou inúmeros milagres. Outrossim, o acontecimento mais marcante foi a luta simbólica de Mitra contra o touro sagrado (ou touro equinocial) que ele derrotou e sacrificou (tauroctonia) em prol da humanidade. Todavia, como nos antigos textos persas o próprio Mitra era o touro, a tauroctonia adquire o dúplice significado de vitória sobre o mundo terreno e de auto-sacrifício da divindade a fim de redimir o gênero humano de seus pecados.


Em época romana o touro podia ser trocado por um carneiro, sendo assim este animal o objeto do sacrifício, conforme à tradição judaica e cristã. O apologista cristão Tertuliano afirma que os sequazes de Mitra eram batizados com borrifos de sangue do touro (ou do carneiro) e, finalmente, purificados com água. No sétimo século a Igreja católica tentou, sem êxito, de suprimir a representação de Cristo como carneiro, justamente por ser esta uma imagem de origem pagã.


São Justino Mártir atesta que existia uma eucaristia de Mitra onde os fiéis compartilhavam pequenos pães redondos e água consagrada simbolizando, respectivamente, a carne e o sangue do deus encarnado. Este ritual, que ocorria aos domingos (dia da semana consagrado ao Sol), era chamado Myazda e correspondia exatamente à missa dos cristãos. Mitra não morria fisicamente, mas apenas simbolicamente e, como divindade solar, ressuscitava todo ano. Cumprida a missão terrena, ele jantava pela derradeira vez com seus discípulos e subia ao Céu. Seus adeptos tinham que jejuar freqüentemente e, após terem recebido um marco na testa (no nível Miles, soldados), passavam a ser chamados "Soldados de Mitra".


No início do IV século o imperador Constantino apoiou-se às religiões emergentes: o cristianismo e os cultos solares, ou seja o de Apolo (popular entre os Celtas) e o de Mitra, extremamente difuso na parte Ocidental do Império onde, ao contrário, os cristãos ainda eram minora. De forma alguma Constantino pode ser considerado um soberano cristão pois, como os demais imperadores, nunca renunciou ao título de pontifex maximus. Ademais, ele privilegiou os pagãos nos cargos administrativos e a casa da moeda romana continuou a cunhar moedas mostrando símbolos pagãos. O mitraísmo sumiu oficialmente em 377 d.C., data em que o imperador cristão Teodósio proibiu todas as religiões diferentes do cristianismo. Pequenos grupos de adeptos continuaram secretamente a prática do culto até o V século quando os bispos desencadearam ásperas perseguições contra os cultos solares.


Surpreendentemente a própria Igreija cristã incorporou boa parte das práticas mitraístas como a liturgia do batismo, da crisma, da eucaristia, da páscoa, e a utilização do incenso, das velas, dos sinos, etc. Até as vestimentas usadas pelo clero católico eram extremamente parecidas com as dos sacerdotes de Mitra, como a tiara e a mitra, barretes usados pelos antigos persas. Se não tivesse sido por uma extravagância do destino, observam divertidos os escritores Knight e Lomas, as modernas famílias devotas iriam para a missa dominical tendo os vidros de seus carros enfeitados por adesivos com a escrita "Mitra te ama".


A expressão cristã "Príncipe das Trevas" já fora usada tanto pelos Essênios quanto pelos adoradores de Mitra. Santo Agostino chegou a admitir algum tipo de fusão entre as duas religiões quando reconheceu que os sacerdotes de Mitra adoravam o mesmo Deus em que ele acreditava. Em outras palavras, para ele Mitra e Jesus eram a mesma pessoa! Os cristãos sempre afirmaram que os adeptos de Mitra copiaram seus ritos, mas já vimos que, na verdade, esse culto solar chegou em Roma pelo menos um século antes dos primeiros apóstolos. Ademais, a imagem da tauroctonia é bem mais antiga que Cristo pois o patrimônio figurativo da glíptica (Arte de gravura em pedras preciosas.)do Império de Akkad (2370-2120 a.C.) documenta cenas de luta entre um deus solar e um touro. No milênio sucessivo, durante o reinado de Shuppiluliuma (cerca 1500 a.C.), num tratado com um soberano hitita é invocada a proteção de duas divindades solares: Mitra e Varuna.


Com efeito, somente entre os anos 4000-2000 a.C. o sol nascia, aos equinócios ( Ponto da órbita da Terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite, o que sucede nos dias 21 de março e 23 de setembro. ), na constelação do Touro e só naquela época as constelações do Cão Menor, da Hidra (a serpente), do Corvo e do Escorpião se encontravam no Equador celeste. Ocasionalmente um leão e uma taça apareciam na tauroctonia: simbolicamente representavam as constelações do Leão e do Aquário que só se achavam em conjunção com o Sol durante os solstícios na Idade do Touro. Os antigos astrônomos da Babilónia fizeram precisas observações astronômicas chegando a descobrir que, ano após ano, o sol não despontava sempre no mesmo canto mas o plano equinocial se deslocava lentamente com a "velocidade" de uma constelação em cada 2160 anos. Conseqüentemente o plano equinocial percorre todo o zodíaco em 25.900 anos, um movimento cíclico conhecido como precessão dos equinócios.


Nesse sentido a cena de Mitra (representado pela constelação de Perseu) que mata o touro pode ser interpretada como a rotação da abóbada celeste em direção da constelação de Áries, sucessiva à constelação do Touro. Mitra, o sol espiritual que se encontra além da esfera das estrelas fixas, seria portanto a força cósmica capaz de governar o ciclo das estações: a eterna seqüência de outono-primavera, de luz - obscuridão, na espera da vitória final da Luz sobre as trevas, da Vida sobre a morte.



Bibliografia


Cumont F. "The Mysteries of Mithra", Dover Pubns, ISBN: 0486203239, (2001).


Rittatore Vonwiller F. et al. " Preistoria e Vicino Oriente Antico", UTET, Torino (1969).


Ulansey D. "The Origins of the Mithraic Mysteries: Cosmology and Salvation in the Ancient World", Oxford University Press, Oxford (1991).


Brown P. "The World of the Late Antiquity", Thames & Hudson Ltd., London (1971).


Levi M.A. "L' Impero Romano", UTET, Torino (1971)


Lavigny S. "Decadenza dell' Impero Pagano", Ferni Editore, Ginevra (1973).


Knight C. & Lomas R. "The Hiram Key", ISBN: 8804421436, (1996).


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

HINDUÍSMO - BRAHMA



Brahma é o criador de todo ser vivo, a semente de tudo o que é. Ele é imensidão infinita, da qual espaço, tempo e causa se originam. É o doador do conhecimento, das artes e ciências. Filosoficamente, é o primeiro estágio da manifestação da noção de existência individual. Teologicamente, é o criador não criado, o primeiro ser nascido.

A representação do deus Brahma é cheia de significados. Os principais:

- a flor de lótus sobre a qual ele fica em pé (ou o cisne onde se senta): discriminação e sabedoria.

- as quatro cabeças: podem enxergar em qualquer direção e lembram os quatro Vedas, as quatro yugas (épocas do tempo) e as quatro varnas ou castas – estratificação social das pessoas na Índia.

- os olhos fechados: postura de meditação.

- os objetos na mãos (que variam dependendo da pose em que o deus é retratado):

aksamala, rosário de contas ou mala (cordão), que representa o tempo;

kurcha, escovinha feita da erva indiana chamada kusha, considerada sagrada e usada em muitos rituais;

sruk, uma concha de madeira usada para verter ghee no altar do fogo durante os rituais (sendo que o tamanho da haste dessa concha é do comprimento do braço do sacerdote);

e sruva (colher de cobre, prata ou bronze, também usada nos rituais para oferecer ghee ao fogo sagrado);

Kamandalu, pote d’água, que lembra as águas onde toda criação se originou;

Pustaka, livro, indicando o conhecimento sagrado e secular.

As escrituras informam que cada dia e cada noite de Brahma têm quatro bilhões e trezentos e vinte milhões de anos terrestres, e que mil ciclos de quatro eras estão contidos nesse tempo. No final do dia desse deus, uma colossal nuvem é chamada pelo rei dos céus, Indra, para inundar o universo. E então todas as criaturas permanecem latentes até seu dia começar novamente.

Há duas versões para o nascimento de Brahma. Na primeira ele surge como Hiranyagarbha, dentro de um ovo de ouro que se divide em duas partes: metade torna-se o plano celestial; metade torna-se a Terra. Entre as duas partes surge o céu.

Na outra versão, o deus é conhecido por nascer de uma flor de lótus que sai do umbigo de Vishnu. Daí advêm dois de seus muitos nomes: Nabhija (nascido do umbigo) e Kañja (nascido da água).

Outros nomes seus são Prajapati, o deus da progenitura (do qual todos os seres humanos são herdeiros); Pitamaha, o patriarca; Vidhi, aquele que ordena; Lokesa, o mestre dos mundos; e Dhatr, aquele que sustenta. E ainda é Visvakarma, o arquiteto do mundo. O nome Narayana, aquele que permanece nas águas, foi primeiro designado a Brahma mas, posteriormente, passou a indicar Vishnu.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

MITOLOGIA AFRICANA - BARÁ (Exu)

Os primeiros missionários após identificarem o que representava este Orixá aos negros, logo o identificaram como o Diabo, talvez por alguns comportamentos que a Ele é comum, como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia e um ser nem um pouco puro, se ,óbvio, comparado aos padrões da Igreja Católica.

Por várias características pertencentes aos homens, Bará se apresenta como o Orixá mais humano de todos os Deuses africanos, a mais marcante e que responde sempre na mesma forma de como é tratado. Se ganha o que lhe pertence, encontraremos um Orixá prestativo e presente, segurando todas nossas futuras necessidades, caso contrário, devemos nos preparar, sem exagero, para alguma coisa desagradável.

Como dono das chaves, dos portais, encruzilhadas e caminhos, deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes, este último quando necessário, feitos em primeiro lugar, assim nós humanos garantimos a segurança de nosso ritual. Assim como no ritual é o Orixá responsável pela boa abertura dos trabalhos, está para nossos negócios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas, ou trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.

Uma de suas características mais marcantes está presente em uma das milhares lendas existentes sobre este Orixá. Conta a lenda que certo dia Bará desafia Oxalá. A discussão em pauta era saber quem era o mais antigo, logo, aquele que deveria receber mais respeito, e se tornar o soberano em relação ao outros. Após uma batalha cheia de peripécias e truques, Oxalá domina a cabaça de Bará, onde está sua concentração de poderes, tornando-lhe assim seu eterno servo.

Fonte: http://www.xapana.com.br/bara.htm

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

MITOLOGIA NÓRDICA - ODIN



Odin é o Pai de Todos, relembrado hoje como o Deus da guerra e da fúria dos vikings. Contudo, ele tem outros aspectos até mais importantes que esses. Nas Eddas, ele é o líder dos Deuses, mas essa posição originalmente era de Tyr, pois Odin tornou-se soberano durante a Era Viking, onde um Deus mais astuto era mais importante que um Deus radicalmente justiceiro. Odin é o Deus da sabedoria e do poder mágico, pois foi ele que resgatou as runas, o alfabeto que guarda os mistérios do universo. Odin também é considerado Deus da morte, por que ele juntamente com Freya, recebiam os guerreiros que chegavam em Valhalla. Símbolos: os corvos: Munin e Hugin, os lobos: Geri e Freki, o cavalo Sleipnir, e a lança Gungnir.

Fonte: http://www.templodeavalon.com/modules/mastop_publish/?tac=Mitologia_N%F3rdica

MITOLOGIA EGÍPCIA - Anúbis

Entre os antigos egípcios, era um importante deus dos infernos e condutor de almas. Seu principal centro de adoração era Cinópolis, que em grego quer dizer cidade do cão. Como o cão ou chacal era seu animal sagrado, Anúbis era muitas vezes representado na forma de um cachorro ou de um chacal agachado.

Suas funções eram semelhantes às de Osíris, o deus supremo dos infernos, e às de Tot, outro auxiliar de Osíris. Era dever de Anúbis assistir à preparação ritual dos corpos, pesar o coração de cada homem na balança da justiça e julgar os atos bons e maus de sua vida terrena.


Fonte: http://www.clickeducacao.com.br