Bem-vindos!

Mas entrem com a cabeça aberta para novas percepções, afinal, várias décadas escutando a mesma coisa e não se aprofundando nos textos, de certo modo é apavorante! Leia, releia, pesquise. Novos horizontes se abrirão pra você e com o entendimento, terás a verdadeira liberdade. Ah .. por favor: marque na caixa de diálogo o que você achou do texto e deixe seu comentário, ok? Obrigado pela visita
Mostrando postagens com marcador poesias e poemas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador poesias e poemas. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de novembro de 2009




Tu estás tão perto

Mas tambem estás tão longe.

Onde foi parar nossa felicidade?

Onde está nosso amor?

Eu sei onde ele está

Está dentro de nós

Pule esse abismo

E fique eternamente perto de mim

Essa distância não combina conosco

Distância sentimental

É coisa de profissional

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Os ombros suportam o mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu
Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.


Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos
edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.

Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.


Carlos Drummond de Andrade

sábado, 20 de dezembro de 2008

Lágrimas premeditadas


Eu parti.
Escolha minha, eu sei.
Caso a gente se encontre
e porventura
me vires chorar,
não se preocupe.
Choro de saudade.
Choro ...
por te amar.


By Cyber Mago.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Soneto de Fidelidade




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes



Vinicius ... sempre lindo. Seus textos são de uma profundidade que a gente chega a sentir o que ele estava pensando quando escrevia.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Invisível



Eu caminho sozinho
sem destino.
Olho para baixo, vejo meus passos.
Trilho caminhos impossíveis, desejos inalcançáveis.
Meus passos vão pelas ruas mas você não me vê.
Eu não me canso de olhar,
apesar de ninguém me reparar.
Muitas maldades, meias-verdades.
Mas eu vou continuar a andar
mesmo que ninguém possa me enxergar.

By Cyber Mago.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Quero que me desculpe Amor




Quero que me desculpe amor
Por tentar estar ao teu lado sempre
Sentindo vontades loucas de te abraçar

Quero que me desculpe amor
Por fechar os olhos e lembrar do teu sorriso
Da tua voz, do teu olhar

Quero que me desculpe amor
Por pensar em um mundo só nosso
Onde o sentimento nunca vai acabar

Quero que me desculpe amor
Por imaginar que a vida é bela
Desde que tu estejas incluída nela

Quero que me desculpe amor
Por sonhar um sonho insano
Por te querer, por te amar.

Quero que me desculpe amor
Por atribuir meus sentimentos a erros,
Com saudade.


By Cyber Mago